quinta-feira, 2 de julho de 2009

Geografia do Brasil I – Trabalho de Campo.

Componentes: Gisele, Ildo, Murilo, Rafael








Percurso:


BR 101


A BR 101 tem importante papel no escoamento da produção industrial e turismo.


Ela está em processo de duplicação e já foram realizados 300 km de obras tanto no norte do país quando no sul do Brasil.


A BR 101 foi criada em 1970 no Governo Militar (estrada 101 pan-americana) pelo PRN (Plano Rodoviário Nacional), facilitava deslocamento de pessoas e mercadorias.


A duplicação está tendo como fundamento a questão ambiental, e o embargo dessas questões está sendo cuidado pelo DENIT.


Ela também é responsável pelo processo de povoamento ao longo da rodovia, que tem como economia a agricultura e o comércio (ao longo do seu percurso encontra-se lancherias e postos de gasolina, plantações de milho, bananais, etc.), Tudo isso nas proximidades da rodovia.


Abaixo: imagem de uma casa a beira da estrada.




Rota do Sol


Nos campos de cima da Serra a vegetação muda completamente, com muita presença de araucárias e pinheiros, isso na região de São Francisco de Paula, “região de planalto”. Mata de galeria se distribui ao longo do caminho


Os pinheiros plantados pelo método de florestamento são extremamente prejudiciais a flora e a fauna do local onde são plantados, pois como suas raízes são muito profundas elas acabam com os lençóis freáticos e não permite a proliferação de outras plantas e até de animais, por causa da resina.


Abaixo: imagem da vegetação sobre a Rota do Sol.






Cambará do Sul


Cambará do Sul, é uma cidade pequena com aproximadamente 7mil habitantes, parcialmente 50% na zona rural e 50% na zona urbana.


O município é rústico, de infra-estrutura baixa, basicamente de economia rural e exploração de madeira.


Foi fundada em 17 de abril de 1963, pela doação de 20 hectares de terra, por Úrsula Maria da Conceição, para a construção do sítio urbano da cidade.


A parte urbana do município tem uma economia mais voltada para serviços, comércio e turismo, pois de uns 10 anos para cá, a cidade recebe bastante turista, pelo fato de ser perto do parque Aparados da Serra.


Abaixo: imagens da cidade e da Igreja.




Parque Aparados da Serra – Itaimbezinho


Itaimbezinho é um cânion que se situa no Parque Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul. Possui 5,8 km de extensão com uma largura de 2 km e uma máxima de aproximadamente 700 m.


O processo de formação é basicamente pela separação das placas Sul-Americana e Africana, derramando diversas camadas de lava basáltica pela fissura, elevando o relevo tomado pelo magma, há 130 milhões de anos. Ocorreram aproximadamente 13 derramamentos basálticos. A vegetação existe (principalmente pinheiros) fixam-se nas paredes do cânion.


Nessa falha, a água infiltra-se, formando as cascatas. Um exemplo seria a Cascata Véu da Noiva, cujas águas evaporam antes mesmo de tocar o solo.


Graxains habitam a região do parque.


No caminho de ida a Torres, percebem-se muitos capões (pequenos agrupamentos de arvores), na sua maioria araucárias e arvores nativas da região.


Abaixo: imagens dos alunos do curso de Geografia da Facos, imagem do graxaim, do Cânion do Itaimbézinho e da Cascata do Véu da Noiva.









Torres – Parque da Guarita


Formou-se no período de separação do super continente de Gondwana, mais precisamente no derrame de lava basáltica que ocorreu há 130 milhões de anos no Atlântico, formando as principais serras do litoral brasileiro. É a única falésia basáltica do Brasil.


Anteriormente, existia nesta região uma parte do deserto de Botucatu, que se estendia pelo centro-oeste, sudeste, e sul do Brasil. Com o derrame de lava sobre as dunas do deserto, pode-se perceber a presença de arenito nas partes mais profundas das formações de basalto na região.


O porquê de que os morros são chamados de morro do testemunho é devido a prova de que as chamadas escarpas avançavam até aquelas áreas do parque em um período geológico distante. Com este derrame, cavou-se vales profundos (cânions), dissecando o relevo.


Estas formações chamadas falésias são compostas totalmente de basalto diaclasado (com fraturas e linhas), das quais a água penetra, erodindo a formação, com a vegetação se fixando entre as fendas.


A água do mar possui um trabalho muito importante apara a formação destas falésias. A chamada abrasão marinha faz com que a camada mais básica da rocha seja desgastada, formando, principalmente, as praias de pedra.


A região de Torres é de grande importância para o Estado, não só do ponto de vista geológico, mas turístico, pois possui uma boa infra-estrutura hoteleira.


Abaixo: Imagens da vegetação local, e dos Morros do Parque da Guarita.





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Torres – Ilha dos Lobos


É basicamente um resquício dos chamados morros do testemunho, pois a maior parte da formação esta abaixo do nível do mar. É a única ilha oceânica do RS e, em certas épocas do ano, serve de abrigo para leões-marinhos.


É a menor unidade de conservação ambiental do Brasil. A pesca e o surfe são proibidos pelo IBAMA.


A baixo: imagens de leões marinhos que habitam a ilha em determinadas épocas, e da ilha.






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